A dor é uma experiência inerente a vida humana. Logo, é praticamente inevitável não vivenciar, em algum momento, episódio de dor muscular. O nosso “modo operante” deixa cada vez mais frequente a porta aberta para que essas dores ocorram repetidamente. Com a evolução da tecnologia, acabamos passando longos períodos sentados, olhando telas e realizando movimentos repetitivos. Além disso, temos acesso as mais variadas comodidades, pois, basicamente, tudo pode ser automatizado, nos livrando de qualquer esforço, facilitando a nossa vida e nos deixando cada vez mais sedentários.
Apesar de perceber um lento movimento em relação à mudança, continuamos perpetuando o modelo biomédico, doença – tratamento – cura, no qual o mais adequado, e mais barato, seria reduzir as chances de ficar doente, fazendo o movimento crucial: O PREVENTIVO. Diversas circunstancias podem desencadear as dores musculares, tais como: trabalho exaustivo, sedentarismo, a ansiedade constante, privação de sono, redução na ingestão de água. Esses, e outros fatores associados a rotina individual de cada um, ao longo do tempo, vão sobrecarregando os nossos sistemas, até o corpo não suportar mais e gerar como resposta a dor.
A procura por remédios que curem as dores musculares estão cada vez mais frequentes nas plataformas de pesquisa, assim como a troca de “figurinhas” entre as pessoas sobre quais oferecem melhores benefícios e subministrando indiscriminadamente, sem orientação médica. Dessarte, a administração contínua de remédios que melhoram momentaneamente a dor teve um aumento expressivo, estão sendo utilizados por períodos prolongados e em dosagens cada vez maiores, podendo causar risco a saúde e não cumprindo a função desejada, pois está sendo tratado apenas o sintoma e não a causa do problema. A incapacidade de melhora das dores musculares, mesmo após o uso de várias medicações, não deixa outra alternativa a não ser buscar o tratamento adequado, aquele que descubra a causa do problema.
E qual seria o tratamento/remédio mais adequado?! O melhor remédio que existe para dores musculares, mais barato, o que tem maior duração de efeito, é o que as pessoas mais são relutantes a “tomar”. Mas por que um remédio tão bom desperta uma certa aversão do público?! Porque ele necessita de esforço, de empenho e acima de tudo de constância. E com a era das facilidades tecnológicas, isso gera uma aversão e a criação de uma série de desculpas, e a principal delas é “não tempo”. O não ter tempo para cuidar da saúde irá implicar em uma obrigatoriedade em cuidar da doença. E o melhor remédio, supremo e sempre indispensável para cuidar e prevenir as dores musculares é a atividade física. “Tome doses diárias” e perceba a mágica acontecer. Mas afinal, qual a melhor atividade física?! Caro leitor, aquela que mais lhe agradar. Não adianta fazer natação se não é um esporte que lhe agrada, desse jeito as desculpas sempre sairão vitoriosas. Não existe uma atividade superior a outra e o mais importante é manter a constância, seguir mesmo em meio as dificuldades, criar um hábito e perpetuá-lo. Vamos tentar?
